Estimativa para 2040 aponta a doença renal crônica como a 5º maior causa de morte no mundo

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Pessoas que não se preocupam com a saúde dos rins e não investem em exames de rotina para evitar problemas de saúde estão correndo um grande risco. Isso porque as doenças renais raramente apresentam sintomas, e quando vem aparecer algum sinal é porque a situação não está nada boa.

Pensando em conscientizar e educar sobre a doença renal nos diversos setores da sociedade, comunidade, profissionais de saúde e formuladores de políticas em saúde pública, a Sociedade Brasileira de Nefrologia, idealizadora do Dia Mundial do Rim, que esse ano será comemorado no dia 10 de março, trouxe o tema de 2022 como uma forma de alerta. De acordo com a instituição, atualmente mais de 140 mil pacientes realizam diálise no país e a estimativa para 2040 é de que a doença renal crônica possa ser a 5ª maior causa de morte no mundo.

Sobre a doença, o médico nefrologista, Dr. Luiz Pereira, da Clínica Prorim, explica sobre a incidência e as principais causas. “A doença renal crônica (DRC), que é a lesão irreversível dos rins, afeta uma em cada dez pessoas no mundo e tem como principais causas a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. As formas graves podem evoluir para estágios avançados, quando os pacientes passam a depender de alguma forma de terapia renal substitutiva (TRS), como a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal”, destaca.

Contudo, segundo o médico, exames simples e baratos, como o sumário de urina e a dosagem da creatinina no sangue podem identificar precocemente alguma alteração na saúde dos rins, e por isso, devem ser realizados rotineiramente em pacientes com fatores de risco, como hipertensos, diabéticos, idosos e aqueles com história familiar de DRC.

Dr. Luiz Pereira explica que “quando diagnosticada precocemente, a DRC pode ter a sua progressão bloqueada ou retardada, daí a importância da participação do nefrologista nas fases iniciais da doença”, pontua.

Hábitos

Ter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, consumo de frutas e verduras, reduzir o consumo de produtos industrializados, especialmente os embutidos e as gorduras saturadas e trans, ingerir a quantidade correta de água no dia, e se for possível buscar uma reeducação alimentar com um nutricionista, será de grande valia para evitar problemas nos rins.

Mas também é preciso estar atento a outros hábitos, como o tabagismo, o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool, que prejudicam não apenas a saúde renal, quanto outros sistemas no corpo humano.

Outro ponto muito importante é não se automedicar. “Temos visto muitos casos de pessoas que apresentam intoxicação por uso de substâncias como chás, suplementos alimentares, que causam uma lesão renal, muitas vezes irreversível, e precisam entrar em diálise. As pessoas não têm noção do perigo que correm ao ingerirem substâncias sem orientação médica e normalmente de forma excessiva”, relatou o médico nefrologista Dr. Antônio Raimundo, da Clínica Prorim.


Fonte: Assessoria de Imprensa Clínica Prorim
Jornalista responsável: Lívia Lemos/DRT 3461

 

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