Em 26 de abril foi comemorado o Dia Nacional da Hipertensão, uma data para lembrar que é preciso prevenir o aparecimento da doença e, constatado o diagnóstico em pacientes, estes devem seguir corretamente o tratamento designado pelo médico.
Nesta data o dr. Antônio Raimundo, nefrologista da Clínica Prorim fez uma Live, transmissão ao vivo, através das redes sociais Facebook e Instagram, falando do assunto e tirando dúvida dos participantes. Alguns deles deixaram seus questionamentos na página e nós encaminhamos todas as perguntas para o médico, que deixa aqui nesta entrevista as repostas.
1- Quem é obeso e depois emagrece e regulariza a pressão, precisa continuar tomando medicamentos?
A.R - Em muitos casos sim. Desaparecendo a obesidade, normalmente a hipertensão desaparece. Mas existem casos em que há uma redução dos número de medicamentos.
2- Qual o limite máximo para a pressão, a ponto de ter um derrame?
A.R - Isso depende de diversos fatores e da cada caso. Muito perigoso é a manutenção da hipertensão crônica sem tratamento.
3- Meu esposo está sentindo o coração acelerado e fica trêmulo. Isso tem algo a ver com a pressão?
A.R - Geralmente não, pode haver, no entanto, uma associação entre a hipertensão e o envolvimento do coração pela pressão alta.
4- Quem é sensível a nistatina, portanto, sinvastatina, astorvastatina, rudovastatina o que este paciente pode tomar?
A.R - Em geral os efeitos adversos das “estatinas” são comuns à classe da medicação.
5- Qual o sintoma mais comum da hipertensão?
A.R - Cefaléia
6- A incidência de hipertensão entre pessoas mais jovens teve algum aumento nos últimos anos?
A.R – Sim, teve aumento e isso aconteceu por diversos fatores, um deles a obesidade.