As dificuldades em controlar o diabetes

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Um estudo publicado pela Universidade de São Paulo em 2014 já mostrava: mais de sete em cada dez pessoas com diabetes tipo 2 não aderem ao tratamento. Mas você sabe os motivos que estão por trás desse número tão alto? Vamos explorar três das principais razões por aqui.

A maioria da população brasileira é atendida por clínicos-gerais, e o fato é que a maior parte deles não tem conhecimento profundo sobre o diabetes. Assim, não conseguem transmitir todas as informações e instruções essenciais para o tratamento, como medir a glicemia, aplicar insulina, o que fazer quando ocorre uma hipoglicemia, como escolher os melhores alimentos, quais atividades físicas realizar.

Não menos importante é a questão do acesso aos medicamentos e insumos. Os estados e municípios têm registrado faltas pontuais ou frequentes (caso do Rio de Janeiro) no SUS, o que prejudica muito a continuidade do tratamento, pois boa parte dos cidadãos não dispõe de recursos para comprar por conta.
É preciso que a indústria, os estabelecimentos, o governo e toda a sociedade despertem para conscientizar a população sobre o diabetes e facilite escolhas e comportamentos mais saudáveis, sobretudo para quem já tem o diagnóstico.

Iniciativa

Existe um projeto de Lei que foi sancionado no Estado de São Paulo, chamado de Lei do Copo Azul, de 13 de julho de 2018. A iniciativa é voltada para o consumo de refrigerantes em máquinas. A norma “determina a todos os estabelecimentos comerciais que disponibilizem copos descartáveis em cor predominantemente azul com a inscrição ‘Zero Açúcar’”.

Atualmente não existe diferenciação entre as embalagens utilizadas para bebidas nas versões normal e zero, o que facilita equívocos.
Mas apenas esse tipo de iniciativa isolada não resolve. As redes de fast food precisam diminuir a quantidade de açúcar de suas bebidas. E outras atitudes precisam ser implementadas.

Será que está tão difícil ajudar os 16 milhões de brasileiros com diabetes a viverem bem, podendo fazer escolhas mais conscientes e saudáveis, e, ao mesmo tempo, reduzir os gastos do governo com essa condição e suas complicações?
 
Fonte: https://saude.abril.com.br

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