Diálise peritoneal: tratamento renal cômodo e seguro em tempos de pandemia

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Desde que a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) foi instalada no mundo, os pacientes em tratamento renal ficaram preocupados em sair de casa para realizar consultas e hemodiálise nos hospitais. Temendo a contaminação, pois os pacientes renais estão no grupo de risco, muitos questionam sobre a comodidade e segurança da diálise peritoneal.

 A diálise peritoneal está indicada para pacientes que apresentam quadros de insuficiência renal aguda ou crônica. Não é melhor ou pior do que a hemodiálise, cada um dos tratamentos tem as suas peculiaridades, mas a vantagem da diálise está em ser realizada em domicílio e, após um período de treinamento, o paciente pode realiza-la de forma independente.

Mas a escolha do melhor tratamento não depende somente do paciente, de acordo com nefrologista da Clínica Prorim, Dr. Antônio Raimundo, é preciso avaliar as condições de cada paciente. “Após a consulta, onde examinamos o paciente, a dosagem de ureia e creatinina no sangue, potássio, ácidos, quantidade de urina produzida durante o dia e noite, dentre outras avaliações que são feitas, podemos indicar ou não essa alternativa ao paciente. Após tomar conhecimento do procedimento, o paciente e familiares podem tomar uma decisão que seja a melhor possível. ”, explica.

Procedimento

Para iniciar o procedimento, é preciso implantar no paciente um cateter de diálise peritoneal no abdome do paciente, próximo ao umbigo. É feita uma pequena cirurgia com anestesia local e o paciente recebe alta no mesmo dia.

Existem dois tipos, a Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC), realizada diariamente e com cerca de 4 trocas de bolsas no decorrer do dia e a Diálise Peritoneal Automatizada (DPA), que também é realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido.

Esta última é a mais cômoda e procurada, pois antes de dormir, o paciente conecta­se à máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica. É possível que o paciente possa ter uma vida mais “comum”, sabendo que o procedimento será realizado enquanto ele dorme.
O tratamento não dói. Alguns pacientes sentem desconforto abdominal no início, por conta da presença do líquido dentro da cavidade abdominal, mas com o tempo esse desconforto tende a desaparecer.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação – Clinica Prorim
Jornalista: Lívia Lemos

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